Como é do senso comum a narrativa tem sido utilizada ao longo dos séculos como veículo transmissor de conhecimento e de cultura entre as várias gerações. Desta forma todos nós estamos habituados a contar e recontar as nossas experiências neste formato. Desde muito cedo recordamos as nossas mães a contar-nos uma história e a partir daí aprendemos a relatar o nosso dia-a-dia através de pequenas histórias, ou através da sequenciação de eventos. No entanto, tudo isto só faz sentido se tivermos um interlocutor, i.e., audiência.
É claro que só conseguimos captar e cativar a nossa audiência se existir uma boa estratégia de comunicação, de modo a despertar as emoções certas na nossa audiência de modo a que no final o conhecimento tenha sido aprendido e não esquecido.
Em suma, podemos definir um conjunto de guidelines associado ao storytelling:
- A forma de comunicação tem de seguir uma estrutura narrativa, i.e., deve captar e despertar o interessa da audiência de modo a que a fique em suspense, até ao fim;
- A mensagem deve explorar as emoções da audiência, desencadeando nela as emoções favoráveis à mensagem que ser quer transmitir;
- Tem de ser possível estabelecer uma relação de empatia com a audiência e vice-versa.
- Não basta relatar, mostrar dados estatísticos, o discurso tem de ser revelador;
- A mensagem e a nossa história deve propiciar a reflexão da audiência, de modo a que seja melhor compreendida e no final não esquecida.
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