Once Upon a Time

Thoughts about storytelling, tourism, technology, ...

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Turismo e Storytelling

A mais-valia do storytelling aplicado ao Turismo está mudança na forma de comunicar o produto e também nos meios de comunicação utilizados. É cada vez mais usual o turista utilizar as ferramentas disponíveis em rede – Web 2.0 – para o ajudar na procura, decisão e mesmo efectivação das reservas das suas férias. A procura não se limita a portais de vendas (de hotéis, agências de viagens, companhias aéreas, etc.) expande-se a páginas de utilizadores anónimos que contam a sua experiência na primeira pessoas.


A nova mensagem deve ser apelativa, persuasiva e deve ser completa. Deve fornecer ao seu interlocutor um discurso com princípio, meio e fim e deve providenciar resposta imediata às dúvidas do turista. É de salientar que mais eficaz do que uma mensagem de propaganda realizada pelo promotor turístico é a partilha de experiências entre clientes satisfeitos e que contam na primeira pessoa as suas opiniões. Esta partilha de experiências é cada vez mais fácil, e acessível a todos através das redes sociais - sejam elas públicas ou privadas – como por exemplo o Facebook, o Flickr, o LinkedIn, o MySpace, o Twitter, etc.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Storytelling???!!!???

O conceito de Storytelling tem as suas raízes em teorias de narrativa as quais se preocupam com a identificação dos elementos fundamentais de uma narrativa. Todos nós conhecemos a definição associada a uma história a qual se caracteriza por ter um início, meio e fim. Segundo C. Metz (Metz, 1974) “a narrative has a beginning and an ending, a fact that distinguishes it from the rest of the world”, ou seja os eventos apenas têm significado no mundo quando representados através de uma narrativa.

Como é do senso comum a narrativa tem sido utilizada ao longo dos séculos como veículo transmissor de conhecimento e de cultura entre as várias gerações. Desta forma todos nós estamos habituados a contar e recontar as nossas experiências neste formato. Desde muito cedo recordamos as nossas mães a contar-nos uma história e a partir daí aprendemos a relatar o nosso dia-a-dia através de pequenas histórias, ou através da sequenciação de eventos. No entanto, tudo isto só faz sentido se tivermos um interlocutor, i.e., audiência.

É claro que só conseguimos captar e cativar a nossa audiência se existir uma boa estratégia de comunicação, de modo a despertar as emoções certas na nossa audiência de modo a que no final o conhecimento tenha sido aprendido e não esquecido.

Em suma, podemos definir um conjunto de guidelines associado ao storytelling:

  •  A forma de comunicação tem de seguir uma estrutura narrativa, i.e., deve captar e despertar o interessa da audiência de modo a que a fique em suspense, até ao fim;
  • A mensagem deve explorar as emoções da audiência, desencadeando nela as emoções favoráveis à mensagem que ser quer transmitir;
  • Tem de ser possível estabelecer uma relação de empatia com a audiência e vice-versa.
  • Não basta relatar, mostrar dados estatísticos, o discurso tem de ser revelador;
  • A mensagem e a nossa história deve propiciar a reflexão da audiência, de modo a que seja melhor compreendida e no final não esquecida.

O Início

Bem vindos! Neste blog pretendo deixar alguns dos meus pensamentos e ideias sobre vários domínios mas sempre com um denominador comum: storytelling.